terça-feira, 27 de novembro de 2007

Radio Nowhere - A vergonha na telefonia



Passo a citar:
"Já ouvi bastante e... não gosto da nova Antena 3.
Está densa e com rubricas (algumas delas) que não acrescentam nada. Fala-se muito e diz-se pouco, sendo que, a situação se agudiza se pensarmos que estamos perante uma rádio, na qual, a música está em primeiro plano. Ouve-se menos música e mais palavra.
"Pedro e Inês" é uma seca... as "Condutoras de Domingo" também. Ainda assim gosto de algumas mudanças na plástica e de pequenas rubricas sobre ambiente e saúde que surgem no meio da programação. O Rui Unas também está porreiro ao final da noite com os "cómicos de Garagem"!
Há, porém, uma questão que se mantém inalterada e que tem a ver com a informação. Não é, de todo, o mais importante na 3, mas podia e devia ter mais qualidade. Há maus textos e má leitura em várias das sínteses. E... nas manhãs a Claudia Semedo tem a sua piada, mas... falta-lhe qualquer coisa!
Ainda assim, sou ouvinte da 3... e tenho esperança de estar viver uma fase de transição. Se calhar daqui a uns meses aquilo até faz sentido. Mudanças bruscas na rádio (fenómeno que vive da habituação) dão nisto." in Ivo Adão um dos senhores da rádio (inadpated)

Ora então aqui segue o meu manifesto público. Cidadãos que pagam o ordenado a cada uma das estrelas radiofónicas têm direito a um provedor. O provedor: o Sr Colosso José Nuno Martins. O sr provedor que quando indagado sobre programações musicais na casa mãe Antena 1 refere que nada pode fazer, pois não tem qualquer tipo de intervenção nesse tipo de questões. Serviço Público sim senhor!

O que se passa nas instalações das rádios dava uma obra literária entre cantigas de amigo, amor, de escárnio e maldizer, mas é, literalmente, vira o disco e toca o mesmo. Só que numas toca Rihanna noutras a sinfonia de Verdi.
Para mal de muitos existem pessoas que percebem de rádio. Mas ao povo já dizia o imperador romano : "Pão e circo".

Oh Srs Provedores deste país respondam lá a estas por favor:

1 - A Ant3na tornou-se na última renovação de grelha, uma Rádio para o Umbigo, já agora deviam mudar o nome para Belly Bottom FM. Quanto mais umbiguistas conseguirem encaixar numa programação diária melhor. Têm é que ter todos direito a abrir o microfone falarem para o umbigo e saciarem as suas inseguranças comunicativas com poses wanna be. E já agora, esses ouvintes que estão para aí ouçam também e espalhem a brasa... a brasa do "olha somos mesmo bons, olha onde nós estamos".

2- Volta Jorge Alexandre Lopes, estás perdoado. Sr José Marinõ quase que lhe falta dizer em antena a origem das suas últimas contratacções. Já agora era bonito construírem a cadeia alimentar da instituição. Sim, porque é de tachos que estamos a falar. A amiga da amante, o tia da prima e a maria da esquina. Mérito a quem o tem e lugares a quem tem rabo para se sentar neles. Pelos vistos rabo têm peço desculpa...

3- Em relação à Sra. Cláudia Semedo, um pára-quedas era justificável não fosse ela a amiga da namorada do Sr Marinõ, a Dona Sílvia Alberto que pelos vistos também quer ser "Namoradinha de Portugal"- sabe-se lá a conotação da etiqueta. O meu caro colega Ivo diz que a moça tem a sua piada, mas que acha que lhe falta qualquer coisa. Eu diria: falta-lhe saber fazer rádio. As piadas de circo Chapitô e teatro A Barraca não são mais que isso. Mas atenção: apareceu no " Crime do Padre Amaro", sempre conseguiu mostrar o rabo e aparecer no site das "GAJAS NUAS DA TV PORTUGUESA". Eu agora ia dizer uma frase muito polémica tipo: "Subam o nível da Senzala", mas não vou dizer, tenho medo de ser mal interpretada e que as pessoas pensem que estou a falar da marca de café.

4- Indecente.
1- o que fizeram ao Pedro Costa e ao seu Coyote.
2- O "Grande Sofá" do Carlos Cardoso, preferem sentar-se em colinhos, i understand.
3- A "Caixa de Ritmos" do Nuno Reis e a àrea Vip do Gonçalo Castro.

Menos tempo de antena ao que interessa senão nao cabem os Buddys todos.
Sorte ao Alváro Costa e Miguel Quintão que são os Good Fellows e a merecem só pelo que percebem , mas sortezinha serem buddys de palmadinha nas costas do master chief hein? 2a a 5a às 20H.

Aos bons juntem-nos todos nas Nações Unidas e tarde se possível...Gezz
E àquela Catarina coloquem-lhe um Limão na boca por favor. As tardes assim são mesmo da Júlia. Querida grave de um dia para o outro, sempre diz a mesma coisa e mal.

Ouçam as emissões dos lendários, a implantação da República em directo na rádio, os legados dos verdadeiros Dinossauros da Comunicação, a voz do Joaquim Furtado e o encanto do Artur Agostinho. Sabem o que vos digo? No tempo deles não era nada disto.
Estes sim e mais alguns eu invejo e ressabio.

E sabem o que vos digo mais? Anda meio mundo a foder com outro meio e quem não fode ninguém tá fodido.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Progresso






No futuro, todas as crianças nascerão já desempregadas.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Vade Retro


"O pesadelo é um sonho penoso com sensação de opressão toráxica e dispnéia, terminando por um despertar sobressaltado ou agitado e com ansiedade. É uma perturbação qualitativa do sono, na maior parte das vezes de origem psicoafectiva. Aliás, a palavra nightmare, que em língua inglesa significa "pesadelo" dizia respeito, há quatrocentos anos, exactamente a um demônio que vinha e sufocava as pessoas enquanto dormiam."

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Brega & Chic - Paula Bobone Revisited


Os bons modos, sopas e descanso.

Já me estão a cansar…Parem lá com a mania de que digo muitos palavrões, caralho! Gosto de palavrões! Como gosto de palavras em geral. Acho-os indispensáveis a quem tenha necessidade de dialogar… mas dialogar com carácter! O que não se deve é aplicar um bom palavrão fora do contexto, quando bem aplicado é como uma narrativa aberta, eu pessoalmente encaro-os na perspectiva literária! Quando se usam palavrões sem ser com o sentido concreto que têm, é como se estivéssemos a desinfectá-los, a torná-los decentes, a recuperá-los para o convívio familiar. Quando um palavrão é usado literalmente, é repugnante.
Dizer:”Tenho uma verruga no “caralho”é inadmissível. No entanto, dizer que a nova decoração adoptada para CBR 900’2000 não lembra ao “caralho”, não mete nojo a ninguém. Cada vez que um palavrão é utilizado fora do seu contexto concreto e significado, é como se fosse reabilitado. Dar nova vida aos palavrões, libertando-os dos constrangimentos estritamente sexuais ou orgânicos que os sufocam, é simplesmente um exercício de libertação.

Quando uma esferográfica não escreve num exame, “ai a grande puta… não escreve!” desagrava-se a mulher que se prostitui.

Em Portugal é raro usarem-se os palavrões literalmente. É saudável. Entre amigos, a exortação “Não sejas conas”, significa que o parceiro pode não jogar um caralho de qualquer merda. Nada tem a ver com o calão utilizado para “vulva”, palavra horrenda, que se evite a todo o custo nas conversas diárias.

Pessoalmente, gosto da expressão “É fodido...” dito com satisfação até parece que liberta a calma! Do mesmo modo, quando dizemos “Foda-se”, é raro que a entidade que nos provocou a imprecação seja passível de ser sexualmente assaltada. Por exemplo: quando Mário Transalpino “descia” os oito andares para ir à garagem buscar a mota e verificava que se tinha esquecido de trazer as chaves…”Foda-se!!!”, não existe nada no vocabulário que dê tanta paz ao espírito como um tranquilo ”Foda-se…!!”. O léxico tem destas coisas, é erudito mas não liberta. Os palavrões supostamente menos pesados como “chiça” e “porra”, escandalizam-me. São violentos.

Enquanto um pai, ao não conseguir montar um avião da Lego para o filho, pode suspirar após três quartos de hora “ai o caralho…” sem que daí venha grande mal à família, um “chiça” sibilino e cheio, pode instalar o horror. Quando o mesmo pai, recém-chegado do Kit- Market ou do Aki perde uma peça para a armação do estendal de roupa e se põe de rabo para o ar a perguntar “onde é que se meteu a puta da porca….?”, está a dignificar tanto as putas como as porcas, como as que acumulam as duas qualidades.

Se há palavras que realmente repugnantes, são as decentes como “vagina”, “glande”, “vulva” e “escroto”. São palavrões precisamente porque são demasiadamente inequívocos …Para dizer que uma localidade fica fora de mão , não se pode dizer que “fica na vagina da mãe” ou no “anûs de Judas”. Todas as palavras eruditas soam mais porcas que as populares e dão menos jeito! Quem é que se atreve a propor expressões latinas como “fellatio” e “cunnilingus”? Tira a vontade a qualquer um!

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!". Conhece-se definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa.

Os palavrões são palavras multifacetadas, muito mais prestáveis e jeitosas do que parecem. É preciso imaginação na entoação que se lhes dá. Eu faço o que posso.
Há possibilidade de se terem 4 pesadelos em quatro noites.
Não chamem o cangalheiro porque a importância a que se dá não morre.
Não gostar de lançar setas nem de fazer de alvo com imensa dignidade.
Não falar o que se acha senão passa a movimentar-se de vassoura.
Senhores pensadores do mundo inteiro não digam o que já se sabe.
Por favor não comparar.
Pisar terrenos pantanosos é mau.
Não pisar também.
Todas as acções representam o bem quando tudo está bem.
O que antes era de dois, agora é só de um e o outro nada tem nada a ver com o assunto.

Cada Mocho no seu Souto.

Egoísmo
do Lat. ego, eu

amor próprio excessivo, que leva o indivíduo a olhar unicamente para os seus interesses em detrimento dos alheios; conjunto de propensões ou instintos que levam à conservação do indivíduo.Comodismo.





Orgulho
exagerado conceito que alguém faz de si próprio;
sentimento elevado da sua dignidade pessoal;
soberba;
pundonor;
brio;
vaidade;
empáfia;
aquilo de que alguém pode orgulhar-se;

Nobreza
qualidade de nobre;
fidalguia;
a classe dos nobres;
majestade;
distinção;
elevação de sentimentos;
brio;
generosidade de sentimentos;
magnanimidade;

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sub Titles

Arctic Monkeys- Macacos Articulados.
Interpol- Polícia Federau Brasileira
Arcade Fire- Arca em chamas.
Simian Mobile Disco - Hardware siamês.
Black Rebel Motorcycle Club- Motoclube de Barcelos
Kaiser Chiefs - Reis da Rússia
The White Stripes - Os risquinhas brancas.
Dirty Pretty Things - Coisas sujas, porcas e más.
Radiohead - Cabeças de rádio
Franz Ferdinand - Franzisco Fernando
Muse - Ninfa
The Killers - The ETA
Yeah Yeah Yeahs - Rock On.
Queens of The Stone Age - Esposas do rei dos homo sapiens.
CSS - Com as SS e o exército vermelho também.
The Cooper Temple Clause - A Cúpula do Templo do Cláudio.
The Strokes - The AVC.
Doves - ph neutro.
The Jesus and Mary Chain - Salvé Jesus e a Maria acorrentada.
Johnny Cash - João do guito.
The Stone Roses - As Rosas pedradas.
Suede- Com suede? Bube!
The Mars Volta - Aliens retornados.
Pulp - Fiction.
The Beatles - As Batalhas.
Oasis - No Deserto
The Who - Quem?
Howling Bells - Jingle Sinetas.
The Kinks - The Pimps.
The Kooks - Na cozinha com Oliver.
Beth Orton- Betos Ortogonados.
Primal Scream - O grito do Epiranga.
The Jam - Marmelada.
UNKLE - Tios de Cascais.
Sex Pistols - Pistolas sexuadas.
The Racounters - Ratatoui Cousins.
Pixies - Pisckles.
Cat Power - Miauuu no palanque.
Air- Em terra e em mar.
The Clash - The Trash
Chikinki - Piniwinki também dá?
Justice - Word non identified in the portuguese grammar.
Bloc Party - New kids on the bloc.
LCD Soundsystem - HD
Beck - Dor de Costas.
The Gossip- Diz que disse.